Quinze minutos de fama

Espectáculo é um repositório de lugares-comuns, vistoso e inconsequente, embora agradável.

gus-van-sant,andy-warhol,critica,artes,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Jovens actores em palco: Carolina Amaral, (Valerie Solanas), Diogo Fernandes (Andy Wahrol), Francisco Monteiro (Irving Blum), Helena Caldeira (Eddie Sedgwick), João Gouveia (Jaspers Johns), Lucas Dutra (Truman Capote), Martim Martins (Gerard Malanga), Miguel Amorim (Clement Greenberg) e Valdemar Brito (Fred Hughes) filipe ferreira / cortesia D. Maria II
gus-van-sant,andy-warhol,critica,artes,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
No seu primeiro espectáculo para palco, o cineasta Gus Van Sant constrói, com uma equipa artística portuguesa, um musical dedicado a Andy Warhol filipe ferreira / cortesia D. Maria II
gus-van-sant,andy-warhol,critica,artes,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
filipe ferreira / cortesia D. Maria II

Uma lata de sopa. Uma singela lata de sopa fez um artista, como agora se diz, emergente, tornar-se uma estrela nos anos de 1960 pela ousadia de tornar objectos vulgares em ícones, mesmo quando criados em série, transformando produtos de consumo quotidiano em elementos culturais que rompiam com a elitista corrente dominante das artes plásticas de então. No processo, Andy Warhol tornou-se, ele próprio, graças a uma elaborada e inteligente e calculista estratégia em objecto artístico, ou, segundo os críticos mais cínicos, um rematado produto de marketing destinado a durar os quinze minutos de fama para todos, que postulou e hoje toda a gente cita mesmo sem saber quem está a citar.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar