Uma arte como a da música

Era assim Jorge Sampaio. Quem se aproximava dele ficava muitas vezes surpreendido por encontrar-lhe no rosto uma luz jovem e viva, que não se adivinhava facilmente na penumbra discreta da sua imagem pública.

Ele falava de música como quem fala de uma vida que, apesar de não ter sido a sua, ainda era sua. Essa vida que lhe havia sido possível se a vida que viveu fosse outra, estava nele como aquilo que nunca deixa de nos pertencer. Por isso, gostava muito de falar de música e falava naquele tom de voz e naquele gesto de mãos que dão um som de alegria viva às palavras que se dizem e que se ouvem.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar