O legado da vigilância pós-11 de Setembro: “Abdicámos da privacidade por muito pouco”

Quando ainda não havia Facebook e iPhones, os EUA debatiam a possibilidade de criar leis para proteger a privacidade online — os ataques do 11 de Setembro travaram o debate e deram lugar à vigilância em massa. Vinte anos depois, há poucas certezas sobre os benefícios.

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Mark Anderson/Getty
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Maio de 2000. Num mundo ainda sem smartphones ou redes sociais de grande alcance, os EUA discutiam a possibilidade de criar uma lei federal para proteger os direitos básicos de privacidade de todos os norte-americanos online. A proposta vinha da autoridade da concorrência norte-americana (FTC). Faltavam ainda quatro anos para o Facebook ser criado e mais alguns anos para existirem iPhones. Mas a FTC já tinha provas de que havia empresas e serviços a acumular enormes quantidades de dados sem autorização. A nova lei deveria obrigar as pessoas a serem informadas sobre o tipo de dados recolhidos nas suas pesquisas e comunicações — só que isto nunca chegou a acontecer.

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