Marcelo vai a Roma para participar em reunião do Grupo de Arraiolos

Presidente da República estará ausente do país entre 14 e 16 e entre 18 e 23 de Setembro. Regressará a tempo das eleições.

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Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Reuters/ADRIANO MACHADO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai a Itália para participar, no dia 15 de Setembro, no 16.º Encontro Informal de Chefes de Estado do Grupo de Arraiolos que se realiza no Palácio do Quirinal, em Roma. A autorização para viajar já foi pedida ao Parlamento, que regressa aos trabalhos no dia 8, com uma reunião da conferência de líderes, seguida, a 9, por uma comissão permanente.

“Estando prevista a minha deslocação a Roma entre os dias 14 e 16 de Setembro próximo, para participar no 16.º encontro de chefes de Estado do Grupo de Arraiolos, venho requerer, nos termos dos artigos 129.º, n.º 1, e 163.º, alínea b, da Constituição, o necessário assentimento da Assembleia da República”, lê-se no diploma dirigido a Ferro Rodrigues. 

Constituído por chefes de Estado e do Governo de países da União Europeia, este grupo começou por reunir-se pela primeira vez em 2003, em Arraiolos. O então Presidente da República de Portugal, Jorge Sampaio, promoveu esse primeiro encontro na vila alentejana para discutir o futuro da União Europeia. O encontro de 2020 foi adiado por causa da pandemia.

De acordo com outro projecto de resolução que deu entrada na Assembleia da República, Marcelo pediu autorização para se deslocar a Nova Iorque entre os dias 18 e 23 de Setembro. Neste caso, o Presidente vai participar na 76.ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
A primeira vez que o actual Presidente da República esteve presente no debate geral anual dos 193 Estados-membros da ONU foi em 2016, ano em que foi eleito para Belém, quando António Guterres ainda não tinha assumido o cargo de secretário-geral daquela estrutura. Nessa 71.ª Assembleia Geral, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de defender que o sucessor de Ban Ki-moon deveria ser “um congregador de espíritos e de vontades”, na linha de Mahatma Gandhi e Nelson Mandela.

O antigo primeiro-ministro português acabou por ser escolhido para o posto e tomou posse em Janeiro de 2017 (entretanto foi reconduzido). 

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