Pashtana Durrani, 23 anos, líder tribal, activista, mulher: “O povo afegão só quer uma vida normal, com direitos normais”

“O mundo tem de perceber que nós não somos uma sociedade conservadora, misógina e patriarcal. Um grupo de nós que se chama taliban é que é misógino”, diz a jovem a partir do seu esconderijo, no Sul do Afeganistão.

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Pashtana Durrani com uma colega da LEARN numa ida à televisão, com os bonecos da Rua Sésamo
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Um computador e uma sala, às vezes isso basta para ter uma escola a funcionar
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Pashtana Durrani com meninas e meninos de uma das escolas parceiras da sua ONG
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Pashtana Durrani com algumas das alunas que frequentam as escolas promovidas pela sua ONG

Pashtana Zalmai Khan Durrani assistiu incrédula à tomada de controlo da sua cidade, Kandahar, pelos taliban, há uma semana. Nunca esperou que acontecesse tão depressa, sem que os militares resistissem, sem que o Governo do Presidente Ashraf Ghani defendesse os afegãos. Quando Kandahar caiu soube que era o fim. Dois dias depois, os taliban estavam em Cabul e Durrani ficou “destroçada”. Entretanto, a sua morada foi divulgada e teve de deixar a sua casa.

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