Portugal ultrapassou, esta sexta-feira, um milhão de casos confirmados desde o início da pandemia, ao registar 2571 novas infecções pelo novo coronavírus, de acordo com o boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado neste sábado. Foi a 12 de Janeiro que Portugal atingiu a marca dos 500 mil casos confirmados, o que significa que foram preciso cerca de sete meses até que esse número se duplicasse.

No total, desde o início da pandemia, já foram reportados 1.001.118 casos de covid-19 e 17.549 óbitos associados à doença, 12 destes registados na sexta-feira.

Há, actualmente, 727 pessoas internadas com covid-19, menos cinco do que no balanço anterior. Nas unidades de cuidados intensivos (UCI) contam-se agora 161 pessoas hospitalizadas (menos uma).

Do boletim deste sábado também fazem parte mais 2821 casos recuperados, num total de 939.376 desde o início da pandemia, e menos 262 casos activos, o que significa que 44.193 portugueses ainda lidam com a doença. Há agora menos 738 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, num total de 56.385.

A maior parte dos casos foi registada no Norte (915 novas infecções ou 33,2%) e, depois, em Lisboa e Vale do Tejo (901 novos casos, ou 32,7%).

Lisboa e Vale do Tejo é a região com o maior número de casos acumulados e de mortes do país: há 390.890 casos confirmados e 7509 óbitos (mais sete). O Norte é a segunda: são 386.354 os registos de infecção e 5465 mortes por covid-19 — nenhuma em 24 horas. O Centro contabiliza 133.297 infecções (281 novas) e 3057 mortes (uma em 24 horas). O Alentejo totaliza 35.242 casos (118 novos) e 997 mortes (nenhuma em 24 horas). No Algarve, há 36.134 casos de infecção (mais 286) e 410 óbitos (mais três). A Madeira regista 11.071 casos de infecção (41 novos) e 72 mortes. Já os Açores somam 8131 casos (mais 29) e 39 mortes (mais uma).

Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas, 9215 são homens e 8334 são mulheres. Das 17.549 pessoas que morreram até à data de covid-19 em Portugal, 11.471 tinham acima de 80 anos, o que corresponde a 65,3%. Das 12 mortes contabilizadas na sexta-feira, seis foram registadas em pessoas acima dos 80 anos, três em cidadãos entre os 70 e os 79 anos e uma na faixa etária dos 60 aos 69 anos. Há ainda a registar uma morte na faixa etária dos 50 aos 59 anos e outra na dos 40 aos 49 anos.

Os indicadores que até aqui compunham a matriz de risco que guiava o desconfinamento (o índice de transmissibilidade e a incidência) vão deixar de ser utilizados para esse fim, mas continuarão a ser monitorizados. Os valores dos indicadores são iguais aos do dia anterior uma vez que só são actualizados nos boletins de segunda, quarta e sexta-feira: o índice de transmissibilidade da doença – designado por R(t) –, situa-se nos 0,95 tanto a nível nacional como em Portugal continental. Já a incidência fixa-se em 319,9 casos de infecção por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias em Portugal, valor que sobe para os 324,6 no território continental.