Numa família que a minha família conhece, num país estrangeiro, um dos filhos deu já há anos em islamista radical. Há poucos meses, a novidade é que esse filho é agora fundamentalista anti-vacinas; nas manifestações a que vai e nos círculos onde recolhe desinformação, partilha agora a causa e os objetivos de islamofóbicos radicais. Uma teoria da conspiração nunca vem só, e provavelmente ele e os seus inimigos figadais são ainda capazes de partilhar elementos de anti-semitismo clássico, negacionismo das alterações climáticas e por aí afora.
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