Alexander Kluge: fazer o cinema nascer outra vez

Uma maré Kluge tão mais inesperada quanto o trabalho do realizador alemão é ainda pouco conhecido em Portugal. E, no entanto, é um dos últimos gigantes do cinema europeu.

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Markus Kirchgessner

2021 é o ano de Alexander Kluge em Portugal. Uma exposição em Serralves, Alexander Kluge: Política dos Sentimentos), patente até Novembro, um ciclo retrospectivo que correu na Cinemateca, em Lisboa, durante Julho e que em Setembro chegará à Casa do Cinema Manoel de Oliveira, no Porto, a edição da tradução portuguesa do segundo volume do seu livro Crónica dos Sentimentos, estreia comercial de Orphea, um dos seus últimos filmes. Uma maré Kluge tão mais inesperada quanto o trabalho do realizador alemão é ainda relativamente pouco conhecido em Portugal. E, no entanto, é um dos últimos gigantes do cinema europeu, com uma obra iniciada há 60 anos (foi um nome decisivo do “novo cinema alemão” do pós-guerra) e que continua, agora que Kluge tem 89 anos activíssimos, a conhecer novas entradas a um ritmo regular.

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