Há dez anos, a matança de Utoya

O inominável crime de um idiota que queria entrar na história.

Foto
Memorial em Utoya EPA/Hakon Mosvold Larsen
Reserve as sextas-feiras para ler a newsletter de Jorge Almeida Fernandes sobre o mundo que não compreendemos.

A Noruega evoca esta quinta-feira a matança de Utoya, em 22 de Julho de 2011, o legado e as marcas que o crime deixou na sociedade e, sobretudo, a memória das vítimas. Jamais a figura do homicida. O “22 de Julho” começa com a explosão de uma bomba, junto de edifícios governamentais em Oslo: oito mortos. A seguir, o homicida, envergando uma farda de polícia, segue para ilha de Utoya, onde decorre a universidade de Verão da Liga da Juventude Trabalhista. Abate a tiro 69 jovens, “caçados como coelhos”, nas palavras de um sobrevivente. Dispara depois sobre os que procuram escapar a nado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 9 comentários