7 dias, 7 fugas: encontro marcado com artes, dinossauros, mosaicos e vaudeville

Aveiro refresca-se no Festival dos Canais, o Médio Tejo escuta ZêzereArts, o Minho marca encontro com Vaudeville Rendez-Vous, Idanha-a-Nova monta a Festa do Mosaico, a Villa Romana do Rabaçal conta a sua história, Albufeira entra no Vale dos Dinossauros e em Palmela há ordem para MicroFIAR.

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Sábado, 17: Canais de arte

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Sábado, 17: Canais de arte

Aveiro volta a abrir-se ao Festival dos Canais. Promovido pela autarquia e organizado pelo Teatro Aveirense, o evento alinha música, artes visuais, teatro, dança, novo circo e actividades para os mais novos, distribuídos por vários palcos da cidade (com o respectivo acompanhamento nas redes sociais). Numa edição adaptada ao contexto pandémico, os espectáculos estão repartidos por dois fins-de-semana: 15 a 18 e 23 a 25 de Julho. No lote de convocados figuram Perceptions da Compagnie Bivouac, de Xampatito Pato, Uno da companhia de dança vertical Delrevés e um cartaz musical onde entram, entre outros, Gisela João, The Black Mamba, The Twist Connection, Labaq, Bárbara Bandeira, Troll’s Toy & Orquestra Filarmonia das Beiras, Matay, Agir, D.A.M.A. e Cabrita. A entrada é gratuita, sujeita a levantamento prévio do bilhete. 

Domingo, 18: Zêzere erudito

Entre 18 de Julho e 8 de Agosto, o Médio Tejo serve de cenário também à música clássica. Numa edição que torna às cidades de Tomar, Batalha e Ferreira do Zêzere, o Festival ZêzereArts - Música no Património traz na bagagem concertos, recitais e ópera, além da componente pedagógica que lhe está na génese. Pedro Caldeira Cabral abre o cartaz na companhia do Quarteto Lopes-Graça (dia 18, às 16h, na Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Tomar). As pautas seguem por lugares históricos como a vila de Dornes, o Convento de Cristo nabantino ou as Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha. Organizado pela Musicamera Produções e com direcção artística de Brian MacKay e Luís Pacheco Cunha, o programa é de acesso gratuito (excepto a ópera de Bellini em Tomar, 3€), mas sujeito a reserva de bilhete nos postos de turismo locais.

Segunda, 19: Vaudeville à minhota

Barcelos, Braga, Vila Nova de Famalicão e Guimarães são os eixos em que se move o 7.º Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous. Com a “ousadia habitual”, o Teatro da Didascália, que o organiza, propõe 13 espectáculos de circo contemporâneo, desdobrados em 28 apresentações ao ar livre, ao longo de seis dias, a par de oficinas de criação, masterclasses para profissionais e a apresentação do projecto CircusLink, que acolhe, em estreia absoluta, o espectáculo Váld, da companhia sueca Right Way Down. Do You Still Want to Dance With Me? (INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo), Pulse (Cia Kiaï), Random (Joel Martí & Pablo Molina), Baïna[na] (G. Bistakï), Wake Up! (Corentin Diana & Leonardo Ferreira) e Là-Bas (Compagnie Troubles Champêtres) são outras das estreias em cena. De 19 a 24 de Julho, com entrada livre. Programa detalhado e reservas aqui.

Terça, 20: Mosaicos romanos

“A compreensão de que o mosaico romano é uma relevante expressão de cultura e de criatividade no tempo” está na base da Festa do Mosaico – de Conímbriga a Idanha-a-Velha, montada no concelho de Idanha-a-Nova, nos meses de Julho e Agosto. No âmbito do Projecto MosaicoLab, o convite é para reencontrar a herança do património e entrar em diálogo com o seu legado, seja através da visita aos sítios arqueológicos, seja pela participação em actividades que promovem o turismo criativo na região. É o caso do Laboratório Criativo instalado no Centro Cultural Raiano, aberto de segunda a sexta, das 14h às 17h, até 6 de Agosto (inscrições em ccr@cm-idanhanova.pt) e dos workshops na Sé Catedral de Idanha-a-Velha, que ocupam as manhãs de sábado.

Quarta, 21: Cenas históricas

A Villa Romana do Rabaçal, em Penela, é palco de Visitas Guiadas e Encenadas, apresentadas à boleia do programa cultural em rede Marcos Históricos - Romanização, dinamizado em parceria com os municípios de Penela, Condeixa e Coimbra. As cenas têm lugar todas as quartas, sextas e domingos às 11h, até 17 de Outubro, e contam a história do lugar arqueológico, situado próximo de Conímbriga, nas perspectivas de um servo, um mosaicista e um agricultor do início do século XX. A participação, gratuita, requer reserva em 239 561 856 ou museu.rabacal@cm-penela.pt.

Quinta, 22: Dinossauros a banhos

Os dinossauros da Lourinhã vão a banhos ao Algarve. Ao Parque do Ribeiro, em Albufeira, chegam catorze dinossauros vindos daquele que se apresenta como “o maior museu ao ar livre de Portugal”, o Dino Parque da Lourinhã. Com modelos à escala real (entre 1,80 metros e 13 metros), “todos certificados cientificamente” assegura a organização, propõe-se uma viagem em família para ficar a conhecer melhor os animais do período Triássico ao Cretáceo e aprender “de forma divertida e segura, tudo sobre a vida e o desaparecimento de algumas das espécies mais temíveis que habitaram o nosso planeta durante mais de 200 milhões de anos”. De entrada livre, o Vale dos Dinossauros pode ser visitado todos os dias, a qualquer hora, até 22 de Agosto. Fica a nota, em jeito de aviso: à noite, graças aos efeitos de iluminação, a exposição ganha uma nova vida, “ficando ainda mais impressionante”.

Sexta, 23: Palmela a Fiar o Vazio

Com 21 edições ao serviço das artes de rua, o festival promovido pela associação cultural FIAR volta a ocupar a vila de Palmela. Entre 23 e 25 de Julho, e sob o tema Fiar o Vazio, o MicroFIAR devolve às ruas e ao seu ilustre público a criação artística, para ocupar com arte o vazio trazido pela pandemia. Entre teatro, performances, dança, circo contemporâneo, exposições, música, oficinas e instalações, desfiam-se as apresentações de Kopinxas, Madalena Victorino, Bruno Humberto, Rui de Almeida Paiva, Ana Telhado, Rui Sousa, Útero, Ausentes do Alentejo, Leonor Keil, Miranda, Carolina Ramos, Donatello Brida, Branko Potocan e João Pedro Azul. Os espectáculos são gratuitos e requerem reserva; os artistas agradecem os aplausos e os donativos, à consideração do espectador.