Cabrita reafirma recuo sobre imigrantes em prisão de Caxias: solução “está suspensa, está bloqueada”

Ministro confirma aos deputados despacho noticiado na semana passada pelo PÚBLICO. Até a bancada parlamentar do PS “congratulou” recuo. Ficaram por esclarecer alternativas à detenção de imigrantes. Centro de acolhimento de refugiados está a ser criado em Vendas Novas e gerido pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados.

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Eduardo Cabrita TIAGO PETINGA/LUSA

Criticado por vários partidos da oposição, por organizações não governamentais e católicas por causa de uma solução que mereceu até o desacordo dentro do PS, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, reiterou na manhã desta quarta-feira no Parlamento que a ala sul da prisão de Caxias já não vai servir para instalar imigrantes a quem é barrada a entrada em Portugal ou que têm ordem de expulsão. “Nunca esteve em causa a instalação de pessoas em estabelecimento prisional”, seria na ala desactivada e “sempre uma solução temporária”, afirmou. Mas a solução está “suspensa, está bloqueada”, referiu.

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