Convocada reunião no Infarmed para 27 de Julho

Governo volta a ouvir especialistas sobre a evolução da pandemia de covid-19.

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O primeiro-ministro, António Costa, vai voltar a ouvir os especialistas no Infarmed LUSA/ESTELA SILVA

O primeiro-ministro, António Costa, convocou para dia 27 de Julho uma nova reunião no Infarmed com especialistas para avaliar a situação do crescimento da pandemia de covid-19, soube o PÚBLICO. O Governo tem dito sempre que estes encontros, que começaram por ser quinzenais, se realizarão sempre que houver necessidade.

Nessa reunião, será feita a avaliação do resultado das medidas preventivas adoptadas pelo Conselho de Ministros, na quinta-feira, nomeadamente a exigência de testes ou certificado para aceder a restaurantes nos 60 concelhos em risco elevado ou muito elevado, bem como a hotéis, estabelecimentos turísticos e alojamento local em todo o território continental.

Outro aspecto em análise será a vacinação e a aferição de aspectos como o momento em que poderá ser atingida a imunidade de grupo. As regras de isolamento para vacinados e não vacinados podem também fazer parte da avaliação dos peritos.

A última reunião de peritos e políticos no Infarmed realizou-se no dia 28 de Maio e, nessa altura, o Presidente da República deixou algumas dúvidas relacionadas com as novas regras a aplicar durante o Verão e com a vacinação. Marcelo estava preocupado com a eventual “resistência” da população à vacinação, especialmente nas faixas etárias mais jovens, apelando a um maior esforço para explicar a importância da vacinação. 

O Chefe de Estado também insistiu na importância de perceber qual a relação entre a incidência do vírus e o stress do SNS e a mortalidade? "Parece-me óbvio que o indicador de incidência ou do R(t) é mais precoce do que um indicador de cuidados intensivos e de mortalidade ou letalidade”, apontou Marcelo Rebelo de Sousa, para depois lamentar a ausência destes dados nas apresentações. “Não vi qualquer análise sobre a ligação que existe ou não entre o aumento de casos e a pressão no Serviço Nacional de Saúde.”

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