Coimbra de Matos: “Penso em ti, logo existo”

Amiga de António Coimbra de Matos, a historiadora Raquel Varela partilha as várias facetas que encontrou no psicanalista e professor, que morreu na quinta-feira, aos 92 anos. Era “um produtor de vinhos e um fazedor de homens livres”.

Foto
Raquel Varela: "O caminho da felicidade, o sentido da vida, não era, para Coimbra de Matos, o da autoajuda, mas o das relações" Daniel Rocha

Qual é o sentido da vida? Coimbra de Matos fugiu sempre de respostas floreadas. Não tinha medo das contradições. Nem do contraditório. Há um sentido para a vida, muito para lá do hedonismo moderno, dos que furiosamente vivem um dia de cada vez... cada vez com menos horizonte. A resignação é desumana porque o homem, ao contrário dos animais, faz-se projetando futuro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários