Rita Vian: “Cantar e escrever dão sentido aos meus dias”

Não é preciso muito para libertar uma leveza profunda. Uma voz transparente próxima do fado, palavras elegantes e uma cadência electrónica em câmara-lenta por Branko, e eis um disco lançado sem aviso prévio esta sexta-feira de Rita Vian, que pode constituir o início de uma bela história.

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Eva Fisahn

A sua voz já chamara a atenção em alguns lançamentos avulsos, mas esta sexta-feira, de surpresa, aí está ela com o seu primeiro disco a sério. Chama-se Caos’a. São cinco canções, com produção de João Barbosa, ou seja Branko, suficientes para se entender que Rita Vian não é estrela cadente. O balanço insinuante electrónico aloja-se na perfeição numa voz que consegue ser tão profunda quanto libertar leveza, fazendo-o com a maior das naturalidades, sem trejeitos inúteis.

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