Rui Tavares é o preferido no Livre para concorrer à Câmara de Lisboa

Doze elementos do Livre passam agora à segunda volta que definirá os seus lugares na lista à Câmara e à Assembleia Municipal de Lisboa.

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Rui Tavares (Livre) LUSA/PAULO NOVAIS

Os aderentes do partido Livre escolheram, em eleições primárias, os pré-candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal de Lisboa. No primeiro caso, o preferido foi o historiador Rui Tavares, no segundo foi a engenheira civil Isabel Mendes Lopes.

No total, o fundador do Livre, que já foi eurodeputado, conseguiu 2102 pontos, o que o deixa bem longe da segunda mais votada: Patrícia Gonçalves (com 1081,6 pontos). A disputa pela liderança da lista à assembleia municipal foi bem mais acesa: apenas oito pontos separaram Isabel Mendes Lopes (1105,3) de Paulo Muacho (1013,3).

A primeira volta de votações decorreu até às 23h59 do dia 15 de Junho. De acordo com o partido, participaram nesta volta 275 membros do caderno eleitoral, composto por 870 membros. A segunda, destinada decidir a ordenação dos candidatos nas futuras listas do partido ou não, acontece a 23 e 24 de Junho. Apenas passaram a esta segunda fase de selecção os seis pré-candidatos mais votados em cada um dos órgãos. ​

Assim sendo, os pré-candidatos à Câmara serão: Rui Tavares, Patrícia Gonçalves, Carlos Teixeira, Miguel Cisneiros, Eduardo Viana, Joffre Justino. Quanto à Assembleia Municipal, serão: Isabel Mendes Lopes, Paulo Muacho, Patrícia Robalo, Ofélia Janeiro, Joana Filipe e Rodrigo Brito.

Em 2017, o Livre apoiou a candidatura de Fernando Medina e Rui Tavares foi uma das caras do partido presentes na apresentação da candidatura do socialista. Há uma semana, o PÚBLICO adiantou que o acordo poderá repetir-se, com um novo caderno de encargos. “O Livre encontra-se a negociar com o PS uma coligação formal com influência activa no governo da cidade”, disse Pedro Mendonça, membro da direcção do Livre. Em troca do apoio ao PS, o Livre pede um lugar de "vereador e representação na assembleia municipal, além de influência em lutas de freguesia” (e do símbolo do partido no boletim de voto).

De qualquer modo, e caso não seja possível chegar a acordo com Medina, o Livre tenciona apresentar uma candidatura à Câmara e à Assembleia Municipal de Lisboa.

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