Nas margens do Ave há património em risco — e uma ecovia ao longo de todo o rio pode protegê-lo

Projecto do movimento cívico Viver o Ave já chegou a algumas das autarquias cujos territórios são banhados pelo rio. Para além de chamar as pessoas aos cursos de água, o objectivo também é alertar para a preservação de património, como moinhos, azenhas ou açudes.

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Rita França

É uma longa viagem, esta: inicia na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, e só termina em Vila do Conde. Durante o percurso, movidos pela força e vontade das águas do rio Ave, podemos lançar o olhar sobre vestígios de passados mais ou menos recentes. Eles vão-se erguendo pelas margens, aqui e ali — são moinhos, azenhas, açudes, pontes romanas, solares ou capelas —, mas o esquecimento a que muitos foram votados empurra-os para a degradação. E se alguém se lembrasse de ligar todos os caminhos que acompanham o Ave, da nascente à foz, conectando todos os municípios que o rio atravessa?

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