Ainda dá para salvar a lusofonia?
Por que não criar um Parlamento Internacional dos Escritores da Língua Portuguesa com objetivos de defender os direitos fundamentais, a liberdade de expressão e a riqueza literária e linguística dos povos de língua portuguesa?
Há uma semana, o Dia Mundial da Língua Portuguesa foi uma coisa melancólica. A CPLP está parada, apesar das negociações sobre liberdade de circulação entre países lusófonos. Um Brasil liderado por Bolsonaro não inspira ninguém a partilhar cimeiras, debates, iniciativas e fotos de família com aquele que é, agora que Trump foi derrotado, o pior presidente democraticamente eleito do hemisfério Ocidental. E ontem, na Folha de São Paulo, o escritor e jornalista Sérgio Rodrigues escrevia com gesto largo e trágico “Lusofonia, adeus!” — a crónica que motiva esta crónica.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.