Portugal registou, nesta terça-feira, mais duas mortes e 387 novos casos de casos de covid-19. No total, desde o início da pandemia, o país soma 838.102 infecções confirmadas e 16.983 vítimas mortais, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

A DGS dá ainda conta de mais um internamento em relação ao último balanço, num total de 297 hospitalizações. Dessas, 83 estão em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro pessoas do que no dia anterior. 

Recuperaram da doença 513 pessoas em 24 horas. No total, contam-se 798.414 pessoas que conseguiram recuperar da infecção desde o início da pandemia.

De acordo com a DGS, há 22.705 casos activos da doença, menos 128 em relação a segunda-feira. Este número é conseguido depois de subtraídos o número de mortes e de recuperados ao número total de casos.

Os dois óbitos ocorreram na região Centro e em Lisboa e Vale do Tejo. As vítimas mortais eram ambas mulheres com mais de 70 anos.

A maioria das infecções reportadas nesta terça-feira concentra-se na região Norte (44%), que registou mais 171 casos. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (88); o Centro (59) e o Algarve (14). A Região Autónoma da Madeira somou 23 casos e os Açores mais 20. 

R(t) e incidência continuam a descer

Segundo o boletim da DGS, o índice de transmissão da doença – o R(t) – mantém a tendência de decréscimo e continua a fixar-se abaixo de um: o valor é agora de 0,95 tanto no país como no território continental. 

Já os dados da incidência, ou seja, o número de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias também desceu. Este indicador situa-se, actualmente, nos 61,3 casos de infecção por 100 mil habitantes a nível nacional e 59,0 no continente.

A matriz de risco é actualizada às segundas, quartas e sextas-feiras. Os números anteriores destes indicadores a nível nacional, divulgados na segunda-feira, apontavam para um R(t) de 0,96 e uma incidência de 64,4 casos por 100.000 habitantes.

Nesse sentido, Portugal continua a figurar na zona verde da matriz de risco, que conjuga estes dois critérios, fazendo com que a maioria do país possa manter em prática as medidas de desconfinamento.