Alívio de medidas devia ter sido suspenso em algumas zonas do país, diz especialista

Especialista desdramatiza a subida do indicador sobre a transmissibilidade argumentando que, para já, estamos em níveis baixos de incidência. No entanto, avisa que há zonas no país que não deviam ter avançado para a segunda fase de desconfinamento.

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Será preciso esperar cerca de uma semana para saber o impacto da Páscoa e perceber se as regras de confinamento foram cumpridas com esmero pelos portugueses Paulo Pimenta

O tempo e o lugar importam quando se analisa o indicador sobre o número médio de infecções geradas por cada pessoa infectada, conhecido como R(t). Quer isto dizer que a preocupação com o R(t) deve surgir quando temos um valor superior a 1 durante vários dias seguidos (ao longo do tempo) e quando olhamos para a evolução de outras variáveis importantes como a taxa de incidência (em determinado lugar). Tendo estes e outros factores em conta, o matemático Óscar Felgueiras refere que os dados que foram divulgados nesta segunda-feira mostram uma situação que “não é preocupante no imediato”. Porém, o especialista também reconhece que existe um conjunto de concelhos na região do Algarve e Alentejo com uma elevada taxa de incidência que não devia ter avançado para uma segunda fase de desconfinamento.

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