Portugal registou mais quatro mortes e 193 novos casos de covid-19 no sábado, o número mais baixo de infecções diárias desde 24 de Agosto de 2020, quando foram notificadas 192. No total, desde o início da pandemia, o país soma 823.335 casos confirmados e 16.879 vítimas mortais, segundo os dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgados este domingo.

A DGS dá ainda conta de 517 internamentos, mais cinco pessoas do que no último balanço.

Por outro lado, nas unidades de cuidados intensivos (UCI) há menos nove hospitalizações, num total de 117. É preciso recuar até ao dia 7 de Outubro, quando havia em Portugal 115 doentes internados em UCI, para encontrar um número mais reduzido de camas ocupadas naquelas unidades.

Há também a reportar mais 349 doentes recuperados, num total de 780.322 pessoas recuperadas da doença desde Março de 2020. Feitas as contas, existem 26.134 casos activos da infecção, uma redução de 160 pessoas. 

Só morreram pessoas em Lisboa e Vale do Tejo e no Norte. Açores sem novas infecções

À semelhança do dia anterior, a maioria das vítimas mortais foi notificada em Lisboa e Vale do Tejo (três) e no Norte (uma) e tinham mais de 60 anos. 

A região da capital concentra também mais de metade dos novos casos (57,5% do total), somando 111 infecções para um total de 312.155 desde o início da pandemia em Portugal. Apesar disso, o Norte continua a ser a região com mais casos acumulados, 331.105 (mais 30). O Centro somou 19 infecções, ao todo 117.315; o Alentejo mais 11 (29.170) e o Algarve mais oito (20.830). A Madeira reportou 14 casos (8674) e os Açores não registaram novas infecções, segundo a DGS.

Os valores da matriz de risco são iguais aos desta sexta-feira uma vez que são actualizados às segundas, quartas e sextas-feiras. Nesse dia, o indicador R(t) (o índice de transmissibilidade) era de 0,97. Já a incidência a 14 dias por cem mil habitantes situava-se nos 65,6 casos de infecção por cada 100.000 habitantes.

O país mantém-se na zona verde da matriz de risco. Os quadrados da matriz ditam o avanço (ou recuo) das diversas fases do desconfinamento e combinam a incidência do vírus (o número de casos por cada 100 mil habitantes) com o índice da transmissibilidade, o R(t) (o número de casos de infecção a que uma pessoa com covid-19 dá origem). Se os indicadores permanecerem na área verde, o desconfinamento poderá continuar avançar, mas se o país chegar à zona amarela ou vermelha, a reabertura da sociedade e da economia poderá ser travada ou revertida.

O decreto-lei que regulamenta a renovação do estado de emergência até 15 de Abril foi publicado no sábado à noite em Diário da República e entra em vigor às 00h desta segunda-feira.