Kazuo Ishiguro: o que pode o amor perante o algoritmo

Considera que não consegue ver muito bem o mundo como ele é agora, porque passou muito tempo a crescer no mundo antigo. Mas os seus livros desmentem-no. Klara e o Sol, que terminou durante a pandemia, é o seu primeiro romance depois do Nobel.

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Jane Brown

Na preparação do seu novo romance, Klara e o Sol (ed. Gradiva), que chegará às livrarias portuguesas a 9 de Março e já está em pré-venda, Kazuo Ishiguro teve uma série de conversas com um dos grandes cientistas da Inteligência Artificial (IA). Costumavam sentar-se num pequeno café londrino perto do sítio onde vive (o escritor britânico nasceu em Nagasáqui, no Japão, mas foi para Inglaterra aos cinco anos). “Às vezes era bastante embaraçoso porque estávamos a conversar e as pessoas à nossa volta deviam achar que éramos malucos por causa do tipo de conversas que estávamos a ter”, contou durante a teleconferência de imprensa de apresentação do primeiro livro que lança depois de ter recebido o Nobel da Literatura em 2017.

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