PAN e JS defendem vacinação prioritária dos estudantes em estágio clínico

O PAN e pelo menos sete deputados socialistas defendem que os estudantes que estão a cumprir estágio clínico devem ser vacinados na mesma fase que os profissionais de saúde, uma vez que estão expostos a um elevado grau de risco.

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Até ao momento, já foram administradas 694.297 doses da vacina contra a covid-19 em Portugal Rui Gaudencio

Integrar os estudantes em estágio clínico nos grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19 por estarem expostos a um elevado grau de risco, como os restantes profissionais de saúde, foi um dos pedidos feitos pelo líder e deputado do PAN, André Silva, na sua audição com o Presidente da República esta terça-feira. No mesmo dia, também o secretário-geral da Juventude Socialista (JS) e parlamentar, Miguel Costa Matos, informou o Parlamento que enviou uma pergunta à ministra da Saúde para saber se os estudantes de saúde poderão ser contemplados nas fases prioritárias.

No final da audição virtual com o Presidente da República, o líder e deputado do PAN pediu que os mais de 10.000 estudantes na área de saúde sejam equiparados aos profissionais de saúde na prioridade da vacinação. Já o socialista Miguel Matos informou durante uma audição ao Fórum Nacional de Estudantes de Saúde e ao Conselho Nacional de Juventude que "os sete deputados jovens socialistas já enviaram uma pergunta à ministra da Saúde, Marta Temido”, para aferir a possibilidade de os estudantes que “desempenham funções em estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, por vezes, em funções directamente ligadas ao combate à covid-19” serem vacinados na mesma fase que os profissionais de saúde.

Para o deputado socialista e líder da JS, “é justo que, consoante o grau de exposição e proximidade ao vírus, sejam atribuídas as mesmas regras de vacinação que são atribuídas aos profissionais de saúde com quem estes jovens estudantes estão a trabalhar na linha da frente”. “É justo que assim seja e temos todas as expectativas face aos desenvolvimentos recentes que assim venha a acontecer”, acrescentou.

Miguel Costa Matos considerou ainda que os critérios que têm vindo a ser desenvolvidos “são rigorosos, obedecem à ciência e ao princípio máximo de salvar vidas”, numa conjuntura actual de “escassez de vacinas”, com a necessidade de se “fazer a análise de quais [subgrupos] a dar prioridade”.

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