Covid-19: contágios abrandam em 94% dos concelhos. Veja a situação no seu

Portugal tem 119 concelhos no nível máximo de risco, menos 100 do que na última semana. Incidência cumulativa a 14 dias diminuiu em 290 municípios do país.

Foto

abrandamento abrupto dos contágios em Portugal faz-se notar pela segunda semana consecutiva nos dados da incidência a 14 dias divulgados esta segunda-feira, 15 de Fevereiro, pela Direcção-Geral da Saúde, que indicam uma redução de 46% no número de concelhos no nível de “risco extremamente elevado”. O boletim desta segunda-feira, que apresenta a incidência cumulativa nos 14 dias de 27 de Janeiro a 9 de Fevereiro, dá conta de 119 concelhos no patamar máximo de risco de contágio, menos 100 do que na semana passada (219).

Dos 308 municípios do país, 290 registaram uma diminuição do número de novos casos por cem mil habitantes, o que corresponde a 94%, uma percentagem superior à da última semana, quando se observou uma diminuição da incidência cumulativa em 197 territórios (64%). Apenas 16 concelhos tiveram um aumento do número de novos casos na última quinzena divulgada, sendo que este indicador se manteve inalterado em dois (os municípios açorianos de Madalena e Nordeste).

A lista de concelhos com as maiores descidas é liderada por Penedono, que na última semana tinha a segunda incidência mais elevada do país: desceu de 5789 novos casos por cem mil habitantes para 1660 (menos 4129). O indicador de novos casos por cem mil habitantes a 14 dias é o método utilizado pela DGS para comparar municípios com diferentes realidades populacionais.

O município viseense já tinha também protagonizado uma das maiores quedas de incidência na quinzena de 20 de Janeiro a 2 de Fevereiro, mas continuava com valores muito elevados. De igual forma, o concelho com a maior incidência a 14 dias da última semana tem a segunda maior descida neste último relatório de situação da DGS: Castelo de Vide regista menos 3597 novos casos (passou de 6680 para 3083).

No topo desta tabela de maiores abrandamentos de contágios surgem outros concelhos que têm tido alguns dos maiores valores de incidência cumulativa nas últimas semanas. A Penedono e Castelo de Vide seguem-se Aguiar da Beira (Guarda) com menos 2773, Almeida (Guarda) com menos 2590, Sernancelhe (Viseu) com menos 2150, Tábua (Coimbra) com menos 2147, São João da Pesqueira (Viseu) com menos 1698, Mêda (Guarda) com menos 1679, Alvaiázere (Leiria) com menos 1516 e Ponte de Sôr (Portalegre) com menos 1447.

Nove destes dez concelhos continuam, no entanto, com valores de incidência superiores ao mínimo de 960 novos casos por cem mil habitantes, que correspondem ao nível de “risco extremamente elevado" – a excepção é Ponte de Sôr, que desceu de 1907 para 460 (nível de risco elevado).

Por outro lado, a lista de concelhos com maior aumento de incidência é encabeçada por Castanheira de Pêra (Leiria), que passou de 2104 novos casos por cem mil habitantes para 3596 (mais 1492), um valor que também coloca o município com maior incidência a nível nacional. É o único território em que este aumento está na casa dos quatro dígitos, seguido de Monchique (Faro) com mais 867, Resende (Viseu) com mais 434, Lagoa (Faro) com mais 394 e Ferreira do Alentejo (Beja) com mais 216.

Na lista de concelhos com maior incidência, Castanheira de Pêra é seguido por Fronteira (Portalegre), com 3362 novos casos por cem mil habitantes, Castelo de Vide (Portalegre), com 3083 novos casos, São João da Pesqueira (Viseu) com 3032 e Rio Maior (Santarém) 2625. À excepção do primeiro, todos tiveram diminuição da incidência, apesar dos valores altos que ainda registam.

Sugerir correcção
Comentar