Madeira disponível para receber doentes covid do continente

Numa primeira fase, Funchal pode receber até três doentes que serão transferidos pela Força Aérea.

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Hospital Central do Funchal LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

A Madeira disponibilizou esta quarta-feira os hospitais regionais para receber doentes nacionais com covid-19, informou ao início da tarde fonte do governo regional madeirense. Neste momento, o Funchal admite receber até três doentes covid, um número que pode aumentar, dependendo da evolução da pandemia no arquipélago.

O contacto foi feito pelo secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, que manifestou à ministra da Saúde, Marta Temido, essa disponibilidade.

A operação, adianta o executivo madeirense, será operacionalizada com o apoio da Força Aérea Portuguesa, assim que o Ministério da Saúde aceite.

“A Madeira dispõe de camas, de equipamentos e de recursos humanos diferenciados para tratar doentes covid-19, para além de dispor de um Serviço de Medicina Intensiva de nível máximo de diferenciação para tratamento de doentes críticos”, adianta Pedro Ramos, explicando que a decisão foi “concertada” com as direcções técnicas hospitalares, e com o conselho de administração do Serviço de Saúde regional.

Segundo os últimos dados, disponibilizados terça-feira, a região autónoma tem 64 pessoas internadas na unidade covid-19 do Hospital Dr. Nélio Mendonça, oito das quais nos cuidados intensivos.

Esta quinta-feira, o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, visita uma nova unidade de internamento covid-19 criada no hospital central do Funchal, que vai aumentar a capacidade de resposta regional que, actualmente ronda uma centena de camas.

“Esta nova área de internamento com 10 enfermarias e capacidade para 12 camas está dotada de controlo de pressão, rede de gases medicinais adaptada e capacidade de instalação de ventiladores apropriados”, adianta o governo madeirense.

Desde o início da pandemia, a região autónoma contabilizou 4661 infecções. O pior dia foi terça-feira, com um aumento de 160 casos: um novo máximo regional. O número de óbitos associados ao coronavírus está nos 35.

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