Clubes de base e jovens praticantes são os mais afectados pela pandemia

Segundo este estudo, a paragem na prática desportiva nos escalões jovens pode provocar graves distúrbios na saúde mental, no estilo de alimentação e, em geral, na saúde a longo prazo.

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Jovens basquetebolistas treinam no Clube Atlético de Queluz Diogo Ventura

No desporto, os clubes de base e os jovens praticantes são os mais afectados pela pandemia de covid-19, que já provocou o desaparecimento de um milhão de empregos na área desportiva.

De acordo com a análise divulgada nesta quarta-feira pelo Parlamento Europeu, baseada em dados recolhidos em países da União Europeia, muitos dos clubes estão em risco de encerrar a sua actividade por não terem os recursos financeiros necessários para lidarem com uma perda temporária de grande parte das receitas das quais depende a sua gestão diária.

O documento destaca a preocupação dos especialistas com o facto de a paragem quase completa da prática desportiva nos escalões jovens poder impedir o natural progresso desportivo e provocar graves distúrbios na saúde mental, no estilo de alimentação e na saúde de uma forma geral a longo prazo.

As estimativas da análise indicam que quase um milhão de empregos relacionados com o desporto desapareceram, tendo a pandemia afectado não só os profissionais da área, mas também para os que trabalham no comércio retalhista e nos serviços desportivos, como viagens, turismo, infra-estruturas, transportes, restauração e comunicação social.

Na primavera do ano passado, a quase totalidade da actividade desportiva foi suspensa em todo mundo, tendo mesmo sido adiadas grandes competições como o Europeu de futebol e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.

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