A esperança inesperada

As novas vacinas são o resultado de décadas de investigação. Por vezes, a esperança aparece onde não se esperava.

BNT162b2 é o nome de código da vacina para a covid-19 produzida pela empresa alemã BioNTech (vem daí o BNT) e pela norte-americana Pfizer. Também dá pelo nome, mais pronunciável, de tozinameran. Foi a primeira vacina aprovada para a covid-19​ e também a primeira a ser feita de material genético (recorre à molécula de RNA mensageiro, mRNA), aprovada para uso em humanos. A sua autorização começou a ser dada em 2 de Dezembro no Reino Unido, onde a vacinação começou seis dias depois. A 21 de Dezembro, também a União Europeia aprovou essa vacina e, cinco dias depois, a Hungria, antecipando-se aos outros países, começava a vacinar a sua população. Foi, está a ser, um grande triunfo da ciência. Nunca uma vacina tinha sido feita em apenas dez meses (a mais rápida, a da papeira, tinha demorado quatro anos). Milhões de pessoas já foram inoculadas em vários países. Israel é o campeão da vacinação: até à data, 16% da sua população já foi vacinada com a BNT162b2 (Portugal, para comparação, está em 0,3%)

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