Guardiola agenda duelo com Mourinho na final da Taça da Liga inglesa

O Manchester City poderá, desta forma, defender o título conquistado em 2019/20.

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McTominay e De Bruyne em duelo
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McTominay e De Bruyne em duelo Reuters/SHAUN BOTTERILL

O Manchester City é o segundo finalista da Taça da Liga inglesa. A equipa de Pep Guardiola eliminou nesta quarta-feira o Manchester United (0-2), no derby da cidade, e agendou duelo frente ao Tottenham, de José Mourinho, na final da competição (25 de Abril). O City poderá, desta forma, defender o título conquistado em 2019/20.

Em Old Trafford, Bruno Fernandes entrou em campo no United, frente a João Cancelo e Rúben Dias no City (Bernardo não foi jogo), e a partida começou por ter 25 minutos recheados de incidentes.

Aos 2’, houve um conceito pouco visto: não foi um golo anulado, mas um autogolo anulado. Teria sido Stones o azarado. Aos 5’, golo anulado na área contrária, penalizando fora-de-jogo de Gundogan.

Aos 9’, uma perda de bola do City em zona defensiva – a segunda no início do jogo – deu a Bruno Fernandes espaço para um remate em arco. Valeu a grande defesa de Steffen.

Aos 13’, De Bruyne rematou ao poste, de fora da área, dez minutos antes de novo golo anulado ao City: foi a Foden, novamente por fora-de-jogo.

A partir daqui, a partida acalmou. O jogo foi, como habitualmente nos jogos do Manchester City, dominado pela equipa de Pep Guardiola, que passou grande parte do tempo em posse – foram quase 70% de posse de bola.

A abrir a segunda parte, a bola entrou pela quarta vez numa baliza (e terceira na do United). Desta feita, contou mesmo. Foden bateu um livre e Stones, ao segundo poste, sem marcação, desviou com a coxa. O festejo foi eufórico e havia motivo para tal: foi o primeiro golo de Stones pelo City desde Novembro de 2017 – mais de três anos sem encontrar a baliza.

Com o golo sofrido, o United assumiu uma postura mais audaz. McTominay e Fred começaram a sair mais para zonas ofensivas e o maior risco assumido espoletou, naturalmente, mais espaço na zona defensiva – que o City não aproveitou aos 53’, por Cancelo, aos 57’, por Sterling, e aos 62’, por Mahrez.

Apesar da desvantagem, o United estava mais perto de sofrer o 2-0 do que de chegar ao empate – exceptuando um bom remate de Bruno Fernandes aos 72’ – e o City, a pouco e pouco, mostrou o maior poderio que tem.

Aos 83’, houve nova surpresa, em mais um golo de quem, habitualmente, não tem engenho para lá chegar. Fernandinho, que não marcava desde Outubro de 2018, resolveu a partida para o City, com um remate de fora da área. E o City venceu, depois de ter sido quem mais fez por isso.

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