António Costa espera que Portugal consiga imunidade de grupo no final do Verão

O chefe de Governo descreve esta sexta-feira como um “ano decisivo” para o futuro do país. Alcançar a imunidade de grupo em Portugal é a “prioridade das prioridades” para Costa.

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O primeiro-ministro descreve o pacote de apoio previsto para as empresas como uma "hérculea tarefa" Nuno Ferreira Santos

Completar o plano de vacinação contra a covid-19 e “reanimar a economia” são as duas das prioridades traçadas pelo primeiro-ministro numa mensagem de Ano Novo publicada esta sexta-feira no Jornal de Notícias em que se pede aos portugueses que mantenham a “mobilização extraordinária”. 

No texto, António Costa afirma que “a prioridade das prioridades” é a vacinação contra a covid-19 para alcançar “a ansiada imunidade de grupo”. 

“Se as vacinas que estão em desenvolvimento tiverem sucesso, se as que já estão em aprovação forem aprovadas, se nenhum percalço ocorrer com a produção da vacina que já está a ser administrada, tudo continuará a correr como o previsto e no final do verão é possível que alcancemos a ansiada imunidade de grupo”, lê-se na mensagem, em que o primeiro-ministro acautela que o processo deverá estender-se “ao final do primeiro trimestre de 2022”.

No dia em que Portugal inicia a presidência rotativa da União Europeia, o primeiro-ministro recorda ainda que um dos objectivos é assegurar o arranque do Programa de Recuperação e Resiliência, e os respectivos planos nacionais, incluindo o de Portugal.

Costa promete mais apoios às empresas 

“O nosso plano responde à urgência de reanimar a economia, mas não esquece nem sacrifica os grandes desafios estratégicos que enfrentamos”, alertou António Costa. “É um plano para oportunidades únicas”, até porque “a crise provocada por esta pandemia gerou situações dramáticas de pobreza e desigualdade.”

A recuperação económica, explica o chefe de Governo, implicará “um pacote robusto e transversal de apoios às empresas”. 

“Somamos, entre Março e Dezembro, mais de 21 mil milhões de euros de apoios à economia e ao emprego. Em 2021, prorrogamos o Apoio à Retoma Progressiva, alargamos e flexibilizamos o Programa Apoiar, que permite cobrir parte dos custos fixos das empresas mais afectadas pela crise, e lançamos novos mecanismos de apoio às rendas comerciais”, afirmou, descrevendo o processo como uma “hercúlea tarefa”. 

“Por isso, a mobilização extraordinária dos portugueses tem de prosseguir, agora orientada para a reconstrução. Este é um momento de viragem, que será determinante para Portugal”, apelou.

“Hoje é o primeiro dia de um ano decisivo”, conclui o chefe de Governo no final da mensagem. Não só para vencer a pandemia, mas para a recuperação económica e social do país. “[É o primeiro dia de um ano] decisivo para o futuro de Portugal”, remata António Costa

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