Jerónimo promete não poupar esforços para continuar a intervir e recusa um PCP confinado

“Não regatearemos esforços para continuar a intervir”, garante o líder comunista na mensagem de Natal, onde rejeita um PCP confinado.

Foto
LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O secretário-geral do PCP promete não poupar esforços para proteger os trabalhadores que perderam rendimento, para apoiar os pequenos empresários que viram as suas actividades encerradas ou reduzidas e para reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Na mensagem de Ano Novo, divulgada este domingo pelo partido, Jerónimo de Sousa diz que perante as incertezas que “são muitas” deixa uma “palavra de confiança e de esperança”. “Confiança de que seremos capazes de vencer as dificuldades”, adianta.

“Podem contar com o PCP para que assim seja. Não regatearemos esforços para continuar a intervir”, garante o líder comunista, apresentando de seguida as áreas onde pretende que a acção do PCP se concentre: “Para que seja dada resposta a muitos dos problemas que afligem os trabalhadores e o povo. Garantindo a devida valorização dos trabalhadores, dos seus salários e direitos. Protegendo quem se viu privado de rendimentos. Apoiando os milhares de pequenos empresários a braços com as dificuldades impostas pelo encerramento ou redução de actividade. Agindo para reforçar o Serviço Nacional de Saúde, essa garantia maior do direito à saúde de todos os portugueses, defendendo-o do saque dos grupos privados que querem fazer da doença uma fonte de negócio”. 

Para isso, Jerónimo de Sousa garante: "Cá estamos a marcar presença, hoje como sempre. Sem nos podermos permitir a essa atitude de nos confinarmos e escondermos", perante os esforços dos trabalhadores. O secretário-geral refere também a necessidade de o partido lutar pelo direito à vida social e cultural, “exercendo liberdades e garantias que são de todos”.


 
Sugerir correcção
Comentar