Papa Francisco recorda Maradona e reza por ele

Maradona morreu esta quarta-feira após um ataque cardíaco. Papa já acompanhava o seu estado de saúde nos últimos dias.

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O Papa Francisco com Maradona L'OSSERVATORE ROMANO/EPA

O Papa Francisco lembra-se com afecto da lenda do futebol argentino e mundial Diego Maradona e reza por ele, disse esta quarta-feira o Vaticano. Os meios de comunicação oficiais da Santa Sé chamaram-lhe “poeta do futebol”.

Maradona, que morreu na quarta-feira na sua casa na Argentina após um ataque cardíaco, encontrou-se várias vezes com o Papa no Vaticano depois de Francisco ter sido eleito em 2013 como o primeiro papa da América Latina.

“O Papa foi informado sobre a morte de Diego Maradona, recorda as vezes em que o conheceu nestes últimos anos com afecto, e recorda-o nas suas orações, como o fez nos últimos dias quando foi informado sobre o seu estado”, disse o porta-voz do Vaticano Matteo Bruni.

O Papa Francisco é um fã vitalício da equipa de futebol de Buenos Aires San Lorenzo.

A celebrar o golo da vitória contra a Inglaterra nos quartos de final do Mundial de 1986, no México Ted Blackbrow/Reuters
A mão de Deus: Maradona marca golo com a mão frente à Inglaterra nos quartos de final de 86 Allsport/Getty Images
A celebrar a vitória do Boca Juniors contra o River Plate, os clubes mais populares na Argentina, em Outubro de 1997 ENRIQUE MARCARIAN/Reuters
No jogo dos Boca Juniors, que marcou o seu regresso ao futebol, contra os Newell's Old Boys em Julho de 1997 Alfredo Celoria/Reuters
Diego Maradona. Argentina, 1981 Duncan Raban/Allsport/Getty Images
Cannes, Maio de 2008 ERIC GAILLARD/Reuters
Janeiro de 2009 Alejandro Rustom/Reuters
Diego Maradona a celebrar um golo da Argentina contra o Canadá MARCOS BRINDICCI/Reuters
Janeiro de 1987, Itália Alessandro Sabattini/Getty Images
Cannes, Maio 2008 ERIC GAILLARD/Reuters
Maradona após marcar o terceiro golo da Argentina contra a Grécia. Mundial de 1994 Mike Blake / Reuters,Mike Blake / Reuters
Diego Maradona. Argentina, 1985 David Cannon/Allsport/Getty Images/Hulton Archive,David Cannon/Allsport/Getty Images/Hulton Archive
Num jogo de boxe, Abril de 1996 ENRIQUE MARCARIAN/ Reuters
Bola de Ouro. Janeiro de 1995 John Schults/Reuters
Nos quartos de final do Mundial de 86, jogo contra a Inglaterra Reuters
Jogo contra a Coreia do Sul, no Mundial de 86 Gary Hershorn/Reuters
Diego festeja o golo de Jorge Burruchaga que ditou a vitória da Argentina do Mundial de 1986
A beijar a taça do Mundia de 1986 CIRO FUSCO/ EPA
A segurar a taça do Mundial de 86 depois da vitória da Argentina contra a Alemanha por 3-2 Gary Hershorn/Reuters ,Gary Hershorn/Reuters
A celebrar a conquista da Copa América contra os Mexico's Pumas Unam. Dezembro de 1985 Martin Zabala/Epa
Em 2003, durante uma entrevista na China CHINA SOCCER WEEKLY
Com Hugo Chávez em Caracas, Julho 2010
Em Fevereiro de 2006 Marcos Brindicci/Reuters
Na cerimónia dos prémios FIFA em 2017 WALTER BIERI/EPA
A exibir as suas habilidades após o jogo dos Boca contra o Ajax. Julho de 2005 OLAF KRAAK/EPA
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A celebrar o golo da vitória contra a Inglaterra nos quartos de final do Mundial de 1986, no México Ted Blackbrow/Reuters

O site oficial do Vatican News publicou uma história da morte de Maradona na sua primeira página com uma manchete chamando-o de “poeta do futebol”. Chamou a Maradona “um jogador extraordinário, mas um homem frágil”, uma referência à sua luta contra a droga.

Maradona viajou a Roma várias vezes para participar em vários jogos de beneficência, chamados “Jogos pela Paz”, cujos lucros foram para uma instituição de caridade papal para a educação nos países em desenvolvimento e para as vítimas do terramoto de 2016 no centro de Itália.

Numa ocasião, Maradona deu ao Papa uma camisola autografada com uma dedicatória que dizia em espanhol: “Ao Papa Francisco, com todo o meu afecto e (desejos de) muita paz no mundo.”

Antes de um jogo, o futebolista disse à Rádio Vaticano: “Penso que todos nós sentimos algo nos nossos corações quando vemos guerras, quando vemos os mortos. Penso que este jogo vai pôr de parte a noção de que nós jogadores de futebol não fazemos nada pela paz... uma bola de futebol vale mais de 100 espingardas.”

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