IVA da luz deve reflectir “estatuto de serviço público essencial”

Presidente da Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado (ACEMEL), Ricardo Nunes vê a descida progressiva do IVA da electricidade como “um bom sinal” e espera que “em breve” esta volte a ser tributada à taxa de 6% para a generalidade dos consumidores.

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A ACEMEL entende que os comercializadores podem ter um papel importante na transição energética Daniel Rocha

Nascida há dois anos, a Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado (ACEMEL) tem hoje 15 associados, de norte a sul do país, com dimensões e perfis heterogéneos, com actividades que vão além da comercialização de electricidade e de gás, e passam pela mobilidade eléctrica ou a eficiência energética. O presidente da associação, Ricardo Nunes, diz ao PÚBLICO que o sector da energia está em “permanente mutação” e que os comercializadores, que são quem está mais perto dos consumidores, podem ter um papel relevante na transição energética do país. Concorda com a aposta do país no hidrogénio e deixa elogios ao secretário de Estado da Energia, João Galamba, que “trouxe dinamismo” ao sector, mas diz que é preciso cautela com promessas de descida de preços da electricidade.

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