Halloween: Portugal entre os países da UE que mais produzem abóboras

Com o Estado de Calamidade em vigor e o contexto pandémico que se vive no país e no mundo, várias celebrações ficaram condicionadas. O Dia das Bruxas é uma delas. Portugal encontra-se na lista dos cinco países que mais produziram abóboras em 2019, segundo o Eurostat.

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Marius Ciocirlan | Unsplash

Ao Halloween são associados símbolos que, de ano para ano, não falham na decoração de casas, estabelecimentos comerciais e cidades. As abóboras são um exemplo de elemento transversal a todas as celebrações do Dia das Bruxas, comemorado a 31 de Outubro. Em 2019, cerca de 25 mil hectares, em todo o conjunto territorial da União Europeia (UE), estavam ocupados pela produção de abóboras e outros tipos de cabaças. A França e a Espanha foram os países que mais produziram, tendo registado o cultivo de cerca de 129 mil toneladas, cada um. A Alemanha é o terceiro maior produtor, com 86 mil toneladas.

Segundo a análise feita pelo Eurostat, Portugal ocupa o quarto lugar dos cinco países da UE que mais produziram abóboras no ano passado, com o registo de 72.700 toneladas. Em quinto lugar, surge a Polónia com uma produção mais baixa de pouco mais de 68 mil toneladas.

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Eurostat

O Halloween é uma celebração recente em Portugal. Embora se festeje de modo diferente dos Estados Unidos da América, o país de origem desta tradição, a nível nacional muitos são os que festejam a noite que assinala a véspera do feriado católico de Todos os Santos. Este ano, com as restrições impostas pelo novo coronavírus, os estabelecimentos só podem estar abertos entre as 10h e as 23h e não podem vender bebidas alcoólicas para o exterior a partir das 20h. 

O anúncio mais recente do Estado de Calamidade, a 14 de Outubro, reformulou algumas das normas já existentes, limitando os ajuntamentos a cinco pessoas. Assim, as “festas de arromba” e as celebrações típicas desta festividade não vão poder ocorrer como em anos anteriores. Apesar do contexto actual de pandemia, as abóboras são o elemento permanente para a celebração deste dia. 

Ainda em 2019, apesar dos valores de produção, a UE importou mais de 31 mil toneladas deste fruto (mais 81% do que em 2012). De acordo com o Eurostat, os países na origem destas importações foram a África do Sul, o Panamá, Marrocos, Reino Unido e Argentina.

Texto editado por Pedro Esteves

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