Dançar ao orçamento à beira do abismo

O tempo que se está a perder na aprovação de um orçamento que corre o risco de já estar desactualizado ainda antes de ser aprovado é absurdo.

É fácil perceber isto no futebol, porque os jogadores correm sem parar, e após uma hora de pressão intensa é visível que a velocidade diminui, há mais espaços, mais erros, mais bolas perdidas, mais cansaço. Com os governos e os ministros não é muito diferente. Governar é uma actividade altamente desgastante. A frescura dos primeiros mandatos é irrepetível, e os percalços, as más decisões ou as simples gafes vão-se acumulando, às vezes de forma pouco compreensível. Pensamos: “como é que um político tão habilidoso comete um erro destes?”, e raramente atribuímos a explicação à razão mais óbvia de todas: puro e simples cansaço.

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É fácil perceber isto no futebol, porque os jogadores correm sem parar, e após uma hora de pressão intensa é visível que a velocidade diminui, há mais espaços, mais erros, mais bolas perdidas, mais cansaço. Com os governos e os ministros não é muito diferente. Governar é uma actividade altamente desgastante. A frescura dos primeiros mandatos é irrepetível, e os percalços, as más decisões ou as simples gafes vão-se acumulando, às vezes de forma pouco compreensível. Pensamos: “como é que um político tão habilidoso comete um erro destes?”, e raramente atribuímos a explicação à razão mais óbvia de todas: puro e simples cansaço.