Juíza escolhida por Trump agrava ambiente de vingança e rancor no Senado

A maioria do Partido Republicano contornou as regras do Senado e marcou a data da primeira votação para a escolha da juíza Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal. Partido Democrata ameaça fazer o mesmo quando reconquistar a maioria.

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O republicano Lindsey Graham e a democrata Dianne Feinstein LUSA/MICHAEL REYNOLDS / POOL

A agenda dos senadores do Partido Republicano e do Partido Democrata na Comissão de Assuntos Judiciais estava preenchida, esta quinta-feira, com o último dia das audições a Amy Coney Barrett, a juíza conservadora que foi nomeada pelo Presidente Donald Trump para subir ao Supremo Tribunal dos EUA. Mas o que acabou por acontecer ao longo desta semana, em directo e perante milhões de espectadores, foi uma peça em quatro actos sobre quem são os verdadeiros culpados pela degradação do Senado, com o Partido Democrata a deixar um aviso em tom de ameaça: “Não pensem que a regra de aprovar nomeações à força só serve para o Partido Republicano.”

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