Cristiano Ronaldo deixou Portugal após assinar termo de responsabilidade

O internacional português, que testou positivo ao novo coronavírus, viajou nesta quarta-feira para Itália.

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Cristiano Ronaldo LUSA/MARIO CRUZ

Foi num avião-ambulância privado que Cristiano Ronaldo deixou, nesta quarta-feira, Portugal rumo a Turim, em Itália, onde actualmente reside. Mas para o fazer, segundo explicou Graça Freitas, directora-geral da Saúde, o internacional português, que estava desde terça-feira em isolamento na Cidade do Futebol, em Oeiras, depois de ter testado positivo ao novo coronavírus, teve que assinar um termo de responsabilidade.

De acordo com Graça Freitas, os procedimentos em relação aos cidadãos que testam positivo e têm a sua residência noutro país, obrigam a que o infectado assine “uma declaração na qual assume o compromisso em que vai cumprir o seu isolamento profiláctico”. Só depois pode abandonar Portugal.

A cargo do doente fica também a responsabilidade de assegurar o seu “transporte em condições de segurança”. Foi o que sucedeu com Cristiano Ronaldo, cuja viagem de regresso a Itália foi feita num avião-ambulância privado.

O avançado da Juventus deverá agora cumprir as regras de isolamento definidas, falhando os próximos encontros da equipa italiana para o campeonato e Liga dos Campeões.

Graça Freitas assegurou ainda que os mesmos procedimentos foram seguidos nos casos de José Fonte e Anthony Lopes, dois jogadores da selecção portuguesa que tinham testado positivo ao novo coronavírus antes de Cristiano Ronaldo e que também abandonaram a concentração da equipa na Cidade do Futebol, em Oeiras.

A directora-geral da Saúde aproveitou para explicar também por que motivo os restantes jogadores da selecção não ficaram em isolamento depois do “positivo” de Cristiano Ronaldo. De acordo com Graça Freitas isso deve-se ao facto de se estar perante “um grupo isolado de per si, não estão em comunidade”. De resto, segundo aquela responsável, nas competições desportivas, se antes dos jogos todos os atletas estiverem assintomáticos e todos testarem negativos, a probabilidade de um deles se tornar sintomático e passar a positivo num curto período de tempo é ínfima. Coisa diferente é o que sucede num período temporal mais lato.

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