A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos, vence prémio do público do IndieLisboa 2020

Mardi de 8 às 18, de Cecilia de Arce, e A Minha Vida em Versalhes, de Clémence Madeleine Perdrillat e Nathaniel H’limi, arrecadaram os prémios Curta Metragem e IndieJúnior, respectivamente.

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A Metamorfose dos Passáros havia sido premiado já na semana passada no Festival de Pesaro DR

O filme A Metamorfose dos Pássaros, que já havia valido a Catarina Vasconcelos a distinção de melhor realização na cerimónia de prémios do júri do IndieLisboa, no último sábado, recebeu esta segunda-feira o Prémio Longa Metragem, no valor de dois mil euros. Este prémio advém da votação levada a cabo pelo público do festival, que, numa edição redesenhada para responder à pandemia, registou uma afluência que ultrapassou as suas melhores expectativas.

Estreado em Fevereiro no Festival de Berlim, onde recebeu o Prémio da Crítica Internacional, A Metamorfose dos Pássaros conquista assim dois prémios no IndieLisboa uma semana depois de ter vencido a competição do Festival de Pesaro, em Itália.

Ficou com o Prémio CurtaMetragem (mil euros) a realizadora italiana Cecilia de Arce, que levou à mostra lisboeta Mardi de 8 às 18. O Prémio IndieJúnior (500 euros) foi para A Minha Vida em Versalhes, de Clémence Madeleine Perdrillat e Nathaniel H’limi.

As sessões dos filmes premiados das principais categorias desta 17.ª edição do IndieLisboa acontecerão no Cinema Ideal entre os dias 7 e 9 de Setembro. Esta segunda-feira, pelas 19h30, serão exibidos Meine Liebe, de Clara Jost, e O Fim do Mundo, do luso-suíço Basil da Cunha. Meine Liebe arrecadou o prémio de melhor curta portuguesa e O Fim do Mundo venceu a competição nacional na categoria de longas-metragens.

O dia 8 ficará por conta de White Riot, de Rubika Shah (19h30, Prémio Indie Music), e Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha (22h00, Prémio Silvestre de Longas-Metragens). No dia 9, serão exibidas as curtas Apparition (Ismaïl Bahri), Douma Underground (Tim Alsiofi), Contrafogo (Carolina Vieira), Tendre (Isabel Pagliai) e Corte (dos irmãos Afonso e Bernardo Rapazote), bem como a longa Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra.

O festival prolonga-se até 11 de Setembro na Cinemateca Portuguesa, com projecções de filmes pertencentes às retrospectivas do senegalês Ousmane Sembène e dos 50 Anos do Forum Berlinale.

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