Natália Nunes conhece de perto a surpresa de muitos consumidores que subscreveram seguros de vida associados a empréstimos e que, quando precisam deles, constatam que não lhes servem de nada. Nos seguros associados ao crédito ao consumo, que tal como no da habitação não são obrigatórios, mas acabam por ser exigidos pelas instituições financeiras, a directora do Gabinete de Apoio Financeiro (GAF) da Deco diz que lhe chegam, com frequência, casos de consumidores que deixaram de pagar empréstimos e que nem sabiam que tinham contratado um ou mais seguro, pagos juntamente com os créditos. “Só quando pedimos os contratos, analisamos o que pagam ou deixaram de pagar, é que descobrimos a existência de seguros, que em muitos casos também deixaram de ser pagos, o que leva à sua extinção, ou estão desajustados face à situação do tomador do seguro, nomeadamente a laboral.
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