O que perdeu a ciência ao proibir-se a abertura do túmulo de D. Afonso Henriques?

Em 2006, Eugénia Cunha tinha tudo preparado para estudar os restos mortais do primeiro rei de Portugal, mas a ministra Isabel Pires de Lima não autorizou. Agora tem esperança de que o caso de D. Dinis faça o poder político mudar de opinião.

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Túmulo de D. Afonso Henriques na igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra Diogo Baptista
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Túmulo de D. Afonso Henriques na igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra Sérgio Azenha

Agora que acaba de ser aberto o túmulo de um monarca português – o de D. Dinis, no Mosteiro de Odivelas –, qual a justificação para não permitir que se faça o mesmo no túmulo de D. Afonso Henriques? “Não estou a ver quais poderão ser os motivos para não mexer agora no túmulo de D. Afonso Henriques”, responde a bióloga e antropóloga forense Eugénia Cunha, que há 14 anos viu ser-lhe autorizada e, mais tarde, desautorizada a abertura da sepultura do primeiro rei de Portugal. Ao fim de quase uma década e meia, é caso para perguntar de que serviu esta proibição.

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