Félix marcou mas o RB Leipzig afastou o Atlético de Madrid da Champions

Alemães qualificados para as meias-finais da Liga dos Campeões num jogo em que estiveram quase sempre por cima. Avançado português saiu do banco para fazer o empate que a equipa de Nagelsmann desfez no final.

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João Félix entrou para dar o golo do empate ao Atlético de Madrid LUSA/ANTONIO COTRIM
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Momento do jogo entre o RB Leipzig e o Atlético de Madrid LUSA/Lluis Gene / POOL
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Momento do jogo entre o RB Leipzig e o Atlético de Madrid LUSA/Miguel A. Lopes / POOL
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João Félix na conversão do penálti que conquistou Reuters/POOL
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A festa dos jogadores do RB Leipzig,A festa dos jogadores do RB Leipzig LUSA/Lluis Gene / POOL,LUSA/Lluis Gene / POOL

O estreante RB Leipzig está nas meias-finais da Liga dos Campeões - onde defrontará o Paris Saint-Germain - à custa de um Atlético de Madrid que não se dá bem com os ares de Lisboa e que saiu derrotado (2-1) com o golo decisivo a surgir a dois minutos dos 90.

Diego Simeone deixou o português João Félix de reserva, prescindindo ainda do central brasileiro ex-FC Porto Felipe, sem abdicar das ideias que fazem escola no Atlético: um meio-campo robusto, reforçado pela fiabilidade do mexicano Héctor Herrera.

Consciente do carácter da formação espanhola, Julian Nagelsmann aceitou as regras, evitando os duelos corpo a corpo e as quase interditas zonas interiores, projectando-se a partir de um sistema de três centrais, o que lhe permitiu, através da velocidade e dos corredores, chegar com aparente facilidade à área de Jan Oblak.

Mas o confronto dos responsáveis pelo afastamento dos ingleses do Tottenham e do ainda campeão europeu Liverpool esteve longe do brilhantismo que tais credenciais, para além das respectivas campanhas na La Liga e na Bundesliga, sugeriria.

Domínio alemão

Ainda assim, o RB Leipzig criou de imediato a melhor ocasião de golo de toda a primeira parte... que o central/lateral Marcel Halstenberg arruinou com um remate desastrado. Os alemães pareciam imunes à pressão espanhola, mas acabavam por não conseguir traduzir o domínio em verdadeiras oportunidades.

Na inversa, o Atlético construía um jogo altamente monótono, que disfarçava com investidas cirúrgicas, surgindo com perigo na área germânica. Invariavelmente por Lodi e Carrasco, que compensavam a confrangedora incapacidade de Diego Costa e Marcos Llorente causarem problemas a Upamecano, jovem central francês a quem sobrou tempo para destruir e ainda sair a jogar e a promover desequilíbrios na frente.

Curiosamente, quando, no regresso das cabinas, o Atlético de Madrid parecia finalmente em condições de exercer a autoridade natural de um duplo finalista da Champions nas últimas seis edições perante um estreante em fases a eliminar, um espanhol com sotaque bávaro colocou o RB Leipzig na frente graças a um golo de cabeça de Dani Olmo (50').

Simeone reagia de imediato, trocando Herrera por João Félix, abdicando do músculo na esperança de poder libertar o génio. O resultado prático chegou em menos de 15 minutos, com o português a conquistar e a converter o penálti que colocou tudo na estaca zero em termos de qualificação. 

Mas o RB Leipzig não desanimou e foi à procura da felicidade suprema, alcançada numa transição concluída por Tyler Adams, lançado logo depois do golo de Félix, acabando assim com o sonho “colchonero” de vingar a final perdida na Luz em 2014.

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