Aeronaves juntam-se ao combate ao fogo no parque do Gerês

No sábado, um piloto português morreu e outro piloto espanhol ficou gravemente ferido quando o avião Canadair português em que seguiam se despenhou em território espanhol, quando combatia este incêndio.

Foto
O combate está a ser feito por 156 operacionais, apoiados por 48 veículos terrestres LUSA/ARMÉNIO BELO

Meios aéreos juntaram-se este domingo à tarde ao combate ao incêndio que lavra desde sábado no Lindoso, Ponte da Barca, depois de ter levantado o nevoeiro que impediu o combate aéreo durante a manhã, informou fonte da Proteção Civil.

Em declarações à Lusa, o comandante operacional de serviço na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que às 13h já estava no teatro de operações um helicóptero pesado Kamov.

“Temos previsto o empenhamento de meios aéreos ligeiros e de meios aéreos pesados de asa fixa, portanto aviões bombardeiros, agora no início da tarde”, acrescentou.

Cerca das 13h30 estavam já seis aeronaves alocadas ao combate a este incêndio que lavra em Portugal e Espanha, na zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Cerca de 150 operacionais mantêm-se no terreno no combate a este incêndio, que tem sido feito por meios terrestres, com pessoal apeado e com recurso a ferramentas, por se desenvolver numa zona de difícil acesso, devido à inclinação do terreno e a 800 metros de altitude.

A maior parte deste incêndio está a ser combatido em território espanhol.

O combate ao incêndio que atinge Portugal e Espanha estava pelas 13h40 a ser feito por 149 operacionais, apoiados por 48 veículos terrestres e seis meios aéreos.

Foi no combate às chamas em Lindoso que, no sábado, um piloto português morreu e um piloto espanhol ficou gravemente ferido quando o avião Canadair português em que seguiam se despenhou em território espanhol, a cerca de dois quilómetros da fronteira. O co-piloto está “estável e fora de perigo”, revelou fonte do hospital de Braga.

Sugerir correcção