A pandemia causou entre nós e no mundo, entre muitas outras baixas, um decréscimo na edição e no comércio livreiro. Na semana de Março em que o país entrou em estado de emergência, a queda da venda dos livros foi superior a dois terços do registado na semana homóloga do ano anterior. Depois, ainda ficou pior. A edição caiu a pique, devido à diminuição de procura. As poucas sessões de lançamentos que persistiram foram passadas para o online. As feiras do livro de Lisboa e Porto foram adiadas para o final de Agosto. O Ministério da Cultura devia ter respondido com uma aquisição maciça de livros para as bibliotecas públicas, mas apenas anunciou um apoio ridículo (em média, de 1700 euros) em aquisições a 251 editoras e livrarias. A ministra declarou ao JL (29/7) que o sector do livro é “estruturante a nível de futuro”. Palavras vãs, para além de o português ser lamentável.
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