IP e autarquias decidem avançar com estudo prévio sobre Linha do Vale do Sousa

A linha ferroviária do Vale do Sousa, reclamada pelos cinco municípios, está incluída no Programa Nacional de Investimentos 2030.

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Sara Jesus Palma

A Câmara de Paços de Ferreira informou nesta quinta-feira que a Infra-estruturas de Portugal (IP) vai realizar um estudo prévio sobre a construção da linha ferroviária do Vale do Sousa, matéria hoje acordada pelos autarcas da região.

Fonte do município disse à Lusa que a questão foi analisada numa reunião por videoconferência, tendo-se decidido que um protocolo entre as partes (município e IP) para a realização do estudo será celebrado após o Verão.

Na reunião participaram o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, os presidentes das câmaras de Paços de Ferreira, Lousada, Paredes, Felgueiras e Valongo e o secretário executivo da CIM do Tâmega e Sousa, Telmo Pinto.

A linha ferroviária do Vale do Sousa, reclamada pelos cinco municípios, está incluída no Programa Nacional de Investimentos 2030.

Um estudo da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa concluiu que uma ligação ferroviária entre o Porto e Felgueiras, reclamada pelo território, gerará resultados positivos de quatro milhões de euros por ano.

Estima-se que a infra-estrutura seria integrada no serviço suburbano do Porto da CP, que ganharia cerca de sete milhões de passageiros por ano, apontando-se a duas ligações por cada hora de ponta a partir de Felgueiras e uma a partir do Porto.

A construção de uma nova via-férrea entre a Linha do Douro, em Valongo, e Felgueiras (38 quilómetros), passando por território de Paredes, Paços de Ferreira e Lousada, designada como “Linha do Vale do Sousa”, representaria um custo de 181 milhões de euros.

A aquisição de material circulante poderia obrigar a um custo de 27 milhões de euros.

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