Britânicos debatem (de novo) o colonialismo à boleia de Churchill e de um esclavagista de Bristol
Graffiti no memorial do primeiro-ministro em Londres e lançamento da estátua do comerciante de Bristol no porto da cidade marcaram manifestações anti-racistas e relançaram discussão sobre passado imperialista e o presente cosmopolita do Reino Unido.
Dezenas de milhares de pessoas em todo o Reino Unido aderiam este fim-de-semana à onda mundial de manifestações anti-racistas e de protesto contra a violência policial, espoletada pela morte do norte-americano George Floyd às mãos da polícia de Mineápolis. Mas foi o destino de duas estátuas, em duas cidades diferentes, no domingo, que monopolizou a atenção da opinião pública e do poder político britânico, pondo o país a debater, de novo, a História, o seu passado colonial e o legado de algumas das suas figuras mais marcantes.