O Novo Banco ou a saga duma resolução bancária

O melhor caminho para o Governo português ultrapassar o problema é descobrir as condições para que os restantes grandes bancos do nosso sistema bancário tenham interesse em formar um consórcio para a compra do capital do Novo Banco, eventualmente envolvendo parceiros internacionais.

A resolução do antigo Banco Espírito Santo, que deu lugar à criação do Novo Banco, arrasta-se sem fim à vista, desde Agosto de 2014, e volta recorrentemente ao centro do debate político, como acontece no momento presente. O processo de resolução de um banco em risco de falência tem como principais objectivos impedir a instabilidade do sistema financeiro que resulta das perdas que iriam sofrer outros bancos com créditos sobre o banco falido, evitar a desconfiança no sistema financeiro e a corrida ao levantamento de depósitos, e impedir que o nível de financiamento à economia diminua com o desaparecimento dum grande banco. Aceitando como válidas as duas primeiras razões para a resolução dum banco, não pode dispensar-se uma reflexão suplementar acerca da preocupação com o nível de financiamento da economia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar