Tronos de Santo António avançam online e por todo o país

Este ano há adaptações ao formato habitual: a exposição de tronos é digital e o concurso estende-se a Portugal inteiro.

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Concurso Tronos de Santo António, Rui Cunha
Museu de Santo Antônio
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Concurso Tronos de Santo António, Rui Cunha
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Concurso Tronos de Santo António, 1953 Armando Serôdio/Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico
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Concurso Tronos de Santo António, Rui Cunha
Antônio de Pádua
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Concurso Tronos de Santo António, 1º prémio, 1953 Armando Serôdio/Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico
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Concurso Tronos de Santo António, Trono de Maria Cesaltina dos Santos Pinto, 1955 Armando Serôdio/Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico
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Concurso Tronos de Santo António. Trono de Carlos Alberto Costa e Artur Manuel Pinto, 1955 Armando Serôdio/Arquivo Municipal de Lisboa/Arquivo Fotográfico

A tradição remonta à Lisboa pós-terramoto de 1755, onde os peditórios para reconstruir a igreja de Santo António, parcialmente destruída, tomavam a forma de altares decorados à porta das casas, para arrecadar “uma moedinha para o Santo António”.

Recuperado o edifício, manteve-se o pregão nos bairros lisboetas, angariando fundos para usufruto da comunidade. A moda entrou entretanto nas festas alfacinhas, com a tradição a vestir-se de exposição e concurso de Tronos de Santo António.

Este ano, na Lisboa pós-pandemia, há adaptações ao formato habitual. A sexta edição da iniciativa vem com mudanças no cenário: como os altares não podem ser vistos presencialmente à porta das casas, lançam-se as escadinhas para outros patamares, no caso, digitais. Em vez da exposição de rua, os trabalhos são mostrados online.

Também o concurso escala os limites da cidade, estendendo-se o desafio a Portugal inteiro: podem participar “crianças e adultos, indivíduos e colectividades, alfacinhas de gema ou adoptados, religiosos devotos ou fervorosos descrentes”, refere a organização.

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Rui Cunha

As estruturas devem ser feitas em material reciclado, com três a sete degraus, e ter no topo a imagem de Santo António, sem esquecer a originalidade e a criatividade que a ocasião impõe. Os trabalhos devem ser entregues até às 18h do dia 2 de Junho. Para participar, basta preencher a ficha de inscrição no site do Museu de Lisboa, anexar a fotografia do trono e a respectiva declaração de autorização do uso da imagem. O regulamento pode ser consultado aqui.

Os três vencedores serão conhecidos a 13 de Junho, dia de Santo António, e, além do orgulho de ocupar um lugar no pódio, ganham também um prémio no valor de 500 euros. Para o mesmo dia está marcada a inauguração da exposição digital, que incluirá todos os trabalhos, e pode ser visitada nas plataformas do Museu de Lisboa, Cultura na Rua e EGEAC. Online, já se sabe.

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