Cidadania simbólica

O sentido de comunidade não está no medo paralisante. Está na cidadania plena. E se esta se manifesta na rua, é na rua que está a cidadania.

Entrámos na pior crise económica e social desde 1929, na de mais rápido agravamento, na mais global (ela é, ao contrário da de 2007-15, e até da de 1929, simultânea em todas as economias à escala planetária), e, aparentemente, uma grande parte dos portugueses parece querer enfrentá-la em silêncio e resignação. Em (re)confinamento, prescindindo de cada vez mais direitos. É o que se deduz da nova campanha contra a forma como a CGTP assinalou o 1.º de Maio, depois da retórica fascizante (desculpem, mas em rigor não há outro termo adequado) da campanha contra as comemorações do 25 de Abril.

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