Leónia devia estar no Mundial de jiu-jitsu e ser a única paratleta portuguesa

Nos meses que antecederam a declaração de pandemia global de covid-19, Leónia Braga centrou-se na preparação para o Campeonato Mundial Profissional de jiu-jitsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Suspensa a competição, persiste o sonho. Para se manter equilibrada, desce e sobe as escadas do prédio, levanta garrafões de água, ensaia os movimentos daquela arte marcial.

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Suspensa a competição, persiste o sonho. Para se manter equilibrada, Leónia Braga desce e sobe as escadas do prédio, levanta garrafões de água, ensaia os movimentos daquela arte marcial. Paulo Pimenta
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Ia ser a viagem da vida de Leónia Braga. Ia participar no Campeonato Mundial Profissional de jiu-jitsu em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. No dia 11 de Abril, data reservada às crianças e às pessoas com deficiência, ia vestir o quimono, entrar no tapete, lutar uma e outra vez, sempre até a adversária bater no chão três vezes com a mão, sinal de que quereria parar, de que assumia a derrota. Quem sabe se ainda virá a ser? Embora fosse a única paratleta portuguesa inscrita naquele evento internacional, era como se fosse uma multidão. Como esta arte marcial não recebe qualquer apoio do Estado, recorreu à PPL, uma plataforma de financiamento colaborativo. Até lhe custara a acreditar que tanta gente tirara dinheiro do seu próprio bolso para que pudesse realizar aquele sonho repentino e, de algum modo, reparador. Em Portugal ainda se respirava uma certa normalidade e já aquele evento era suspenso por causa da covid-19.

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