Há 600 anos, na mouraria de Moura, já havia quem importasse artigos de luxo

Nova investigação mostra que no bairro islâmico desta cidade alentejana, ocupado no século XIV por artesãos e horticultores que tinham sido expulsos das muralhas pela Reconquista, havia quem comprasse cerâmicas sofisticadas e mantivesse contactos com Sevilha e Granada. Depois da sua requalificação, premiada em 2014, dá gosto passear pelas ruas desta mouraria.

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Sítio arqueológico
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Os seus nomes parecem resultar da organização meramente burocrática de uma parte da cidade, mas não há nada de enfadonho nas ruas do antigo bairro islâmico de Moura. Há gente à conversa, velhos e novos, homens na taberna, mulheres a estender roupa ou a brincar com crianças, e uma rapariga a aprender a andar de bicicleta. Se a estes quadros que podiam ter saído de um álbum de fotografias do Portugal dos anos 50 juntarmos casinhas caiadas de branco, imaculadas, com vasos de plantas à porta, temos uma mouraria alentejana em versão postal. É assim desde que o programa de revitalização urbana desta sede de concelho, realizado entre 1997 e 2017, passou por aqui.

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