Obra para alojar turistas numa aldeia-fantasma foi embargada

A 40 quilómetros de Lisboa, perdida entre Sintra e Mafra, fica um dos últimos exemplares das aldeias saloias da região. Sem habitantes há quatro décadas, há agora um projecto para exploração turística de parte da aldeia. Mas já arrancou mal. As obras foram embargadas por falta de licenciamento.

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A nova construção que arrancou sem ter sido licenciada

Parece uma aldeia saída do cenário de uma série medieval: casas todas de pedra, os caminhos são de laje ou de terra batida e desembocam no velho freixo rodeado de bancos de pedra que servia de “ágora” aos seus habitantes. É a Aldeia de Broas, hoje em ruína quase absoluta, com casas sem telhados e com a vegetação a tomar conta, num território isolado a 40 quilómetros da capital, repartido entre Sintra e Mafra. São pouco mais de uma dezena de casas, currais, um pombal e armazéns agrícolas como adegas e várias eiras delimitadas pelos baixos muros de pedra. Abandonada há cerca de 40 anos, há agora um projecto para dar nova vida às ruínas. Mas já arrancou mal. Os trabalhos começaram sem terem sido devidamente licenciados pela Câmara de Sintra. E foram embargados.

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