Trabalhadores da TST vão parar na quinta-feira por aumentos salariais

Depois de terem aceitado a proposta da administração de actualização de salários para os 700 euros, no ano passado, os trabalhadores voltam a reinvindicar aumentos.

Foto
No ano passado os trabalhadores da TST realizaram várias greves e plenários contra os “ordenados mais baixos” do sector na Área Metropolitana de Lisboa

Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo (TST) vão estar parados na quinta-feira para realizarem um plenário, exigindo aumentos salariais, o que pode causar perturbações no serviço, anunciou esta terça-feira o sindicato do sector.

A União dos Sindicatos de Setúbal convocou uma paralisação, que acontece durante todo o dia de quinta-feira, e um plenário pelas 10h, nas instalações dos TST no Laranjeiro, em Almada, no distrito de Setúbal.

Em comunicado, o sindicato adiantou que os motoristas decidiram paralisar porque a administração da rodoviária “não deu resposta à valorização dos salários, fugindo ao compromisso que havia dado aos trabalhadores”, em Dezembro.

“Chamamos a atenção da administração dos TST que, caso não queira a empresa parada ou paralisada, basta cumprir com o discurso público que efectuou quando disse que ‘é necessário elevar os salários dos trabalhadores da TST ao nível daquilo que é praticado na Carris'”, lê-se na nota divulgada.

No ano passado, os trabalhadores da TST realizaram várias greves e plenários contra os “ordenados mais baixos” do sector na Área Metropolitana de Lisboa, reivindicando um ordenado de 750 euros.

No entanto, em Junho, todas as acções de luta foram suspensas depois de os funcionários terem aceitado a proposta feita pela administração, de um salário de 700 euros.

A TST, detida pelo grupo Arriva, desenvolve a sua actividade na península de Setúbal, com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos: Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

Sugerir correcção
Comentar